Durante a cúpula do BRICS realizada no Rio de Janeiro, os países membros emitiram uma declaração conjunta defendendo o uso de código aberto para o desenvolvimento e governança da inteligência artificial. A discussão no Rio de Janeiro destacou a importância da transparência e da colaboração internacional como pilares fundamentais para o avanço ético e seguro das tecnologias de inteligência artificial. O posicionamento do BRICS reforça o compromisso dos países em promover o acesso equitativo às ferramentas digitais, estimulando a inovação aberta para garantir benefícios globais.
Na cúpula realizada no Rio de Janeiro, o BRICS ressaltou que o código aberto é essencial para permitir auditorias independentes, aumentar a confiança pública e evitar a concentração de poder tecnológico em poucas mãos. A declaração enfatiza que a inteligência artificial deve respeitar direitos humanos, diversidade cultural e a soberania tecnológica das nações. A defesa do código aberto reafirma o papel do BRICS como bloco comprometido com a construção de um ambiente tecnológico inclusivo e democrático.
O encontro no Rio de Janeiro também evidenciou que a cooperação internacional é crucial para estabelecer padrões globais na área da inteligência artificial, considerando desafios como segurança, privacidade e uso responsável das tecnologias. O BRICS destacou que a inteligência artificial deve contribuir para o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades, tornando-se uma ferramenta acessível a todos os países membros. A adoção do código aberto facilita o compartilhamento de conhecimento e promove a inclusão digital.
Durante a cúpula no Rio de Janeiro, foi ressaltado que a concentração de poder tecnológico e os sistemas baseados em algoritmos proprietários podem gerar vulnerabilidades e riscos para as nações. Por isso, o BRICS defendeu que o código aberto fortalece a autonomia tecnológica dos países, garantindo maior controle sobre dados e sistemas. Essa postura reforça o papel do bloco em preservar a soberania digital e aumentar a resiliência das infraestruturas.
A declaração emitida no Rio destacou que a inteligência artificial deve ser regulada por políticas que incentivem inovação responsável, transparência e ética, com participação ativa da sociedade civil nos processos decisórios. O BRICS ressaltou que o código aberto é um mecanismo fundamental para a fiscalização pública e a prevenção de abusos tecnológicos. Além disso, o bloco destacou o papel dos governos na construção de marcos regulatórios equilibrados.
No contexto da cúpula do Rio de Janeiro, os países do BRICS também discutiram o potencial da inteligência artificial para transformar setores como saúde, educação, agricultura e indústria, desde que de forma inclusiva e sustentável. O código aberto foi apontado como uma ferramenta essencial para acelerar a difusão das inovações, beneficiando países com diferentes níveis de desenvolvimento tecnológico. O compromisso do BRICS é fazer da inteligência artificial um vetor de progresso social e econômico.
Ainda durante a cúpula no Rio, a importância de investimentos em pesquisa, capacitação e infraestrutura para o uso eficaz e seguro da inteligência artificial foi destacada. O BRICS reforçou que o código aberto facilita a colaboração entre universidades, centros de pesquisa e empresas, estimulando a inovação e a geração de conhecimento. O bloco defende que a inteligência artificial deve ser adaptada aos valores e necessidades locais, respeitando a diversidade dos países membros.
Por fim, a cúpula do BRICS no Rio de Janeiro representou um marco importante na agenda tecnológica do bloco, consolidando a defesa do código aberto como base para a governança da inteligência artificial. A declaração conjunta reafirma o compromisso dos países com uma tecnologia ética, inclusiva e sustentável, posicionando o BRICS como um protagonista relevante na definição dos rumos da revolução digital global.
Autor: Rymona Ouldan