O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) tem se consolidado como um instrumento essencial para a engenharia contemporânea. De acordo com Ricardo Chimirri Candia, sua aplicação não apenas atende exigências legais, mas também representa um avanço na forma como as organizações pensam sustentabilidade e responsabilidade socioambiental. Ao mapear perigos e planejar ações preventivas, o PPRA atua de maneira decisiva na preservação do meio ambiente e na segurança dos trabalhadores.
Quando bem implementado, o programa fortalece a cultura de prevenção, contribui para a redução de passivos ambientais e melhora o desempenho institucional em auditorias, certificações e licenças. Leia mais e entenda tudo sobre esse tópico!
Entendendo o programa de riscos ambientais (PPRA) e sua relevância para a engenharia ambiental
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, regulamentado pela NR-9, visa antecipar, reconhecer, avaliar e controlar os riscos ambientais presentes nos ambientes de trabalho. Para a engenharia, sua importância é ainda maior, pois lida diretamente com projetos que impactam o solo, o ar, a água e os ecossistemas. O PPRA exige o levantamento detalhado de agentes físicos, químicos e biológicos que possam comprometer não apenas a saúde ocupacional, mas também o equilíbrio ambiental.

Engenheiros atuantes em obras públicas, indústrias, infraestrutura e setores energéticos encontram no PPRA um guia para decisões mais sustentáveis. Como alude Ricardo Chimirri Candia, a identificação precoce dos riscos permite a escolha de materiais menos poluentes, o redesenho de processos para evitar emissões e a implementação de barreiras físicas ou tecnológicas. Essas ações mitigam impactos e alinham os projetos às normas de sustentabilidade e boas práticas de engenharia ambiental.
Planejamento e gestão de riscos ambientais em projetos de engenharia
A elaboração de um PPRA eficaz começa com um diagnóstico preciso das condições de trabalho e do entorno ambiental. Para o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, essa etapa deve ser conduzida por equipes multidisciplinares, capazes de integrar conhecimentos técnicos sobre engenharia, saúde ocupacional e meio ambiente. A análise de riscos deve considerar todas as etapas do ciclo de vida do projeto, desde o planejamento até a desmobilização das operações.
Na prática, o PPRA transforma a rotina dos engenheiros ao instituir controles coletivos, equipamentos de proteção ambiental e medidas corretivas em caso de desvios. Além disso, cria uma base sólida para a integração com outros programas, como o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) e o PCA (Programa de Conservação Auditiva). Isso permite uma abordagem mais completa e proativa na gestão de riscos, com foco na prevenção e na melhoria contínua dos processos.
Benefícios institucionais e ambientais do PPRA para o setor de engenharia
Os benefícios do PPRA vão além do cumprimento normativo. Conforme informa Ricardo Chimirri Candia, engenheiro há 40 anos, organizações que adotam o programa de forma estratégica observam melhorias na imagem institucional, aumento da confiança de clientes e parceiros e maior facilidade para obtenção de licenças ambientais. Além disso, reduzem a incidência de acidentes, contaminações e sanções administrativas, gerando economias significativas a médio e longo prazo.
Outro ponto relevante é a contribuição do PPRA para a educação ambiental interna. Engenheiros, técnicos e operários passam a compreender melhor os impactos de suas atividades e adotam uma postura mais consciente diante do uso de recursos naturais. Isso favorece a criação de uma cultura organizacional voltada à sustentabilidade, que se reflete em projetos mais eficientes, seguros e compatíveis com os princípios do desenvolvimento sustentável.
Conclui-se assim que, em um cenário de crescente preocupação com as mudanças climáticas e a degradação ambiental, o PPRA se torna um aliado indispensável da engenharia moderna. Como frisa Ricardo Chimirri Candia, sua adoção representa não apenas o cumprimento de exigências legais, mas um compromisso genuíno com a integridade ambiental e a saúde dos trabalhadores.
Autor: Rymona Ouldan